quinta-feira, dezembro 17
- 3 poemas, 2 músicas
domingo, novembro 15
- Diferenças e casamentos
quinta-feira, novembro 12
- Dois dos mais bonitos que escrevi
terça-feira, outubro 27
- Ditadura
Para que faças o que queiras
E por pelo menos um dia
Possa dizer tuas asneiras
Mas não te darei rimas além dessas
Então me aproveite da maneira que entender
E fingirei gostar até que me dispessas
Não te negarei amor, sexo ou abraços.
Não tatuarei nossos nomes no braço
Mas jurararei ser teu essa semana
Ou até quando queiras, eu acho
Emponha-me sob tua ditadura
De romances clichês e baratos
E, simplesmente, beija-me na chuva
terça-feira, setembro 29
- àquela que ninguém tem ciúmes
Uma semana ou ano sem te ver
Mesmo que tudo mudasse
Ainda assim, adoraria você
E mesmo que eu fosse viajar
Me lembraria lá de outro lugar
Daquelas duas semanas na praia
Que aproveitei demais
Mas preciso de pouco tempo contigo
Pra lembrar que não existe ninguém igual
A essa menina, mulher, vazada e genial
Pessoa que tu és
E mesmo não acreditando na parte
Do vazada, queria que soubesse
Por esse poema que, por mim, és muito amada
quinta-feira, setembro 24
- Faz o que tu quiser
Então, quantas amizades a gente tem de perder por ser idiota? Ou mesmo que não perca, aquele estresse todo de discutir, de explicar: ‘pô, era pra tu ter entendido mané!’ , de pensar que aquela mina(ou cara, no caso de gurias, mina ou cara, dependendo da sexualidade, haha) ta com teu amigo(a) ou qualquer outra coisa. E isso, remete àquele post que eu fiz sobre hipocrisia, pra que dizer que ta tudo bem? Se não ta? (To com a impressão de estar escrevendo redação de colégio, que a gente fala sempre a mesma coisa sobre aquele tema chaaato, só enrolando :x). Mas é algo pra se refletir! Eu sei que eu devia ter falado ‘não’ mas o outro devia ter me entendido né! Né? Será?
Só pra finalizar, já que não tem muito mais o que dizer sobre, uma recomendação de quem vos escreve: Se um dia estiveres numa situação do gênero, fale a verdade. Ou se estiver do outro lado. Não faça nada. Nada mesmo! Nem perguntar “Sério?” vale, porque
terça-feira, setembro 22
- Amor de Pinheira
A noite já vem
Mas o mar não se vai
E nossa rede não cai
E naquele balanço penso
Fugir dos meus tormentos
E que na areia, nossos pés
Deixaram algumas marcas
Que a maré as fez sumir
Então não interessa
Já que essa paixão passou
E na areia farei novas pegadas
Com outro alguém, dando risada.
Mas o dia está por chegar
Deixando laranja o mar
E a lua vai se despedindo
E você se despindo
E tudo parece sorrir
O mar gargalhando feliz
E eu precisando me ir
Porque já está tarde
E amanhã, preciso levantar
Para o sol aproveitar
E no mar de pinheira morar
OBS: Esse poema, ta um pouco(na real, beeem) diferente do original, isso vai ser inútil para a maioria, já que poucos leram. Mas mais do que nada pra eu saber que não é original mesmo.
- Sonhar
Não quer mais essas algemas
Vou me jogar das nuvens
Mais altas. E cair no mar.
E porque não vens junto pra cá?
Quem sabes deixa aí a chicará de chá?
Basta só ter um sonho pra começar
E fazer daquela vida teu quintal
E se em algum ponto ficares com medo
Fecha os olhos e lembra
Que voltaremos pra casa cedo
Mas se quiseres ficar um pouco mais
Não há problema algum
Na verdade, é só não acordar.
quarta-feira, setembro 9
- Lembranças
O beijo que arrepia
E as curvas do teu corpo
Me deixam absorto
E naquelas noites quentes
Cheias de amor e correntes
Que me relembram o passado
Quando passo ao teu lado
E aqueles arranhões
Que ficaram nas minhas costas
Deixaram meu coração
Servido em postas
E os chupões no teu pescoço
São para que lembres
Daquelas noites quentes
De quem, um dia, te amou
sexta-feira, setembro 4
- Tantas
Quando criou a mulher
Puramente objeto de desejo
Que faz o mundo andar de ré
Mas uma, dentre tantas e tantas
Me chamou a atenção
Me fez pensar em alianças
Me matando de paixão
Hoje está morta e nunca voltará
Para meus braços fechados
Sentado no sofá
Olhando pela janela
Uma mulher a caminhar
Esquecí a falecida mas não vou me apaixonar
Francisco Orosman
domingo, agosto 23
Questão de hipocrisia
Mas pensemos um pouco mais, eu não quero me ater somente ao sim e ao não da votação, mas sim a esse bando de gente pseudo-engajada politicamente. Essa gurizadinha que aprendeu na TV que ecologia ta na moda, preservar o meio ambiente é coisa de famoso mas que, sai da frente da TV e joga a bituca do cigarro no chão, ou a latinha no lixo orgânico. Mas isso é aquela coisa forçada de que agora todo mundo virou ecologista ativista do caralho, tipo na época do mensalão e do caixa dois, toooodo mundo falava mal, ficava puto com a situação, mas é hipocrisia ficar puto e falar mal de mensalão e caixa dois! Porque? Vocês devem imaginar porque! Mas eu explico mesmo assim. Quem, me diz quem nunca logrou o troco dos pais, ou que pegou um chocolatinho de um super, que seja. É o mesmo que roubar milhões. Aquilo que não é da gente, e mesmo assim pegamos. Consiste em roubo, não interessando a escala.
Mas enfim, quem sou eu pra criticar alguém? Eu ainda nem fui votar, talvez nem vote. Hipocrisia minha? Claro que sim. Mas pelo menos eu me preocupo com a hipocrisia de todos, que é pra dentro, é egoísta e não reconhecida. Pensem, depois ajam!
É melhor pensar e nada fazer, que fazer tudo errado e nos foder!
domingo, agosto 16
- Momento crítico musical
sexta-feira, agosto 14
- Pseudônimo
Depois da morte de sua amada, Orosman permaneceu mais seis meses em Porto Alegre e partiu para Santa Catarina, em uma praia de pescadores chamada Pinheira, encontrou seu primeiro momento de paz depois de tanto tempo e, não fosse um aperto em seu peito que lhe dizia para seguir rumo, teria vivido naquele lugar para sempre. Passou por Florianópolis depois, e seguiu pela capital do Paraná, Curitiba e de SP, São Paulo e, finalmente, conheceu seu segundo grande amor: o Rio.
O Rio despertou toda sua tristeza, todo seu descontentamento para com Deus, toda a sua saudade e, toda sua inspiração para a arte novamente, aquela cidade em pleno crescimento contra a natureza de praias, enceadas e morros fizeram Orosman voltar a escrever. Seus poemas, mais maduros agora, falavam da perda, da dor, do esquecimento, de(varias) mulheres que tentavam substituir aquela, um dia, perdida e, principalmente, questionava as decisões divinas.
Orosman, no Rio, viveu com personalidades como Vinicius de Morais e Chico Buarque mas, nunca teve interesse maior pela música se não ouvi-la. Também nunca quis nem publicou sequer um poema seu enquanto vivo, somento hoje, alguns anos depois de sua morte(janeiro de 2002), devido a um grave câncer de pulmão decorrente do fumo excessivo(fumava só tabaco puro que, mandava trazer toda semana do Uruguai junto com algumas orrillas). Dificilmente era visto sem um "fumito" na boca(ou atrás da orelha) e sem seu isqueiro zippo côr de chumbo. O fato de fumar era tão comum em sua vida que, em alguns manuscritos encontrados hoje, percebem-se algumas queimaduras nas folhas e sujeira deixada pelas cinzas.
Infelizmente, Francisco Orosman é um fantasma da literatura já que seus manuscritos estão sendo conhecidas somente agora(em conjunto com uma editora, estima-se que em 2010 será lançado um livro com parte de suas obras) e, mesmo cheios de significados, ironias e dores, são poemas muito acessíveis a qualquer tipo de pessoa. Vale a pena conhecer um pouco desse escritor Brasiguaio, como gostava de se chamar.
domingo, agosto 2
- Te acostumes
E nenhuma palavra digna
Parece conseguir esclarecer
A diferença que tu fazes no meu dia
As nuvens se dissipam
O sol da as caras a brilhar
Os casais que se amam
Parecem amar ainda mais
E se o dia já fosse lindo
Deus desceria das nuvens, só
Para te ver indo passear
E eu morreria de ciúmes
Para poder dizer a ele:
"Ela é minha, te acostumes!"
- Boa noite
Andar pelas ruas sem saber
Que tenho você à pensar em
Mim e em o que vamo fazer
O simples fato de ir dormir
É um tanto difícil, já que
Queria você perto daqui
Para dizer que amo você
Então como você não está aqui
Depois do sol a se pôr
Escreví um poema para dizer
Boa noite pequena, boa noite meu amor
sábado, agosto 1
Amigos
p.s.: Eu sei que o título é 'Amigos' mas queria incluir nessa barca, minha pequena gigantesca paixão, já que ela faz os dias parecerem mais bonitos do que verdadeiramente são. Te amo Thy ♥
terça-feira, junho 30
- Folha Vazia
Ver uma folha vazia
Da vontade de poemar
Qualquer coisa da vida
Tentando, o amor, rimar
Seja sobre o que for
Se irá acontecer ou se já foi
Sobre todas coisas simples
Como o sol a se pôr
Pois quem escreve ama
Ou então, no mínimo, desama
E mesmo esse, ama escrever
Dos desamores de viver
E se algum dia vires
Uma folha vazia
Pinte-a com versos
E terás feito uma poesia
quinta-feira, junho 11
- Trip
Agora com um certo pânico, o rapaz saiu correndo rumo a saída de emergência, as escadas. Pulou cada lance por dentro daquele corredor branco e frio, nem prestava atenção para as janelas que mostravam as janelinhas do banheiro dos outros apartamentos, com xampus e condicionadores. Chegou no térreo, deu bom dia pro porteiro que até hoje se pergunta quem lhe havia cumprimentado, de tão rápido que saiu do prédio, quando pisou na rua viu uma cidade vazia, graças ao feriado, e num tom de cinza devido às nuvens da fraca chuva que caía sobre Porto Alegre, sem se importar com isso, atravessou a rua e foi no posto comprar um expresso, a atendente ficou assustada quando ele lhe pagou e não esperou os seus três(últimos) reais de troco, como conseguiria? Quando percebeu seu ônibus vindo, saiu em disparada, por duas quadras correu até o maldito parar, entrou antes mesmo dele parar, quando passou o cartão de passagens lembrou-se, que como era estudante, este só servia de segunda à sábado, agora havia entrado em uma frenética busca por moedas, pelos bolsos da frente, dos lados, o interno, todos compartimentos da carteira, conseguiu juntas 1,90, o cobrador comoveu-se vendo que o guri começava a se desesperar, e deixou-lhe passar pela roleta, agradecendo muito, foi para o fundo do ônibus que estava vazio, não conseguiu sentar de tanto nervosismo, alguns minutos depois, chegando na rodoviária, desce e sai novamente em disparada rumo ao Box 42... Passou pelas entradas, desviando-se de malas, pessoas, fiscais, tudo que se antepunha ao seu destino, e foi chegando perto, sempre correndo passou pelo Box39, Box 40, Box 41 e... 42. Onde estava o ônibus? Sua viagem tinha se ido por água abaixo, com a passagem abarrotada na mão, sentido tanta raiva do seu sono que chegou a espremer uma lágrima dos olhos, ficou parado, por alguns segundos, mirando a saída dos outros ônibus quando ouve:- Eaí meu!Vira-se surpreso. E fala:-Que!? Vocês também perderam o ônibus?Eram dois amigos seus que eram praticamente irmãos para ele. E, um deles responde:- Perdemos? Como assim? Ele só sai às 8:00!
- E que horas tu acha que é cara? – Pergunta em um tom irônico.
-7:30 – Fala o outro, olhando o relógio.
- Não pode ser, eu saí de casa às 7:30... – Quando foi conferir o relógio, quase caiu na gargalhada, ele havia parado, tinha estragado marcando 7:30.
Quando contou a história, os três riram juntos, era só embarcar no ônibus e sair rumo ao feriado tão aguardado. Mas o melhor, foi poder fumar um cigarrinho com seus amigos antes de ir viajar.
quarta-feira, maio 27
- Nenhuma Barreira
Podemos fazer qualquer coisa
Para daquela pessoa incrível
poder, por alguns minutos, ficar ao lado.
Podemos passar a madrugada inteira
Combinando de no outro dia se ver
E no meio tempo entre, sair de casa, e te encontrar
Morreria de saudades até chegar.
Porque o amor e a paixão são sacanas
Nos prende, nos puxa, nos engana.
Nos faz virar, de um lado para outro da cama.
Mas nos faz sorrir fácil também
Mesmo que a pessoa não te queira
Queremos que ela seja feliz com alguém
Sem nenhuma barreira
terça-feira, maio 26
- Tão perto
O que aconteceu afinal?
Eu estava tão feliz e tal
Como que estraguei tudo?
Sem um sentimento profundo?
Não quero mais pensar
Não vou mais estragar
O que acho tão certo
O que, um dia, tive tão perto
Quero ocupar teu domingo
Quero te ver dormindo
Sentir teu cheiro quando ficar sozinho
Te pegar no colo quando ficares mal
Beijar teu nariz, falar que ta tudo legal
E poder dizer que, tu és minha, afinal
Para alguém que eu gosto muito ♥
sábado, maio 23
- O sol e a lua
Mas eu sei que tu vais ser a primeira pessoa que vai me encontrar e, toda a organização do dia, vai voltar ao normal.
sábado, maio 2
- Noite, vinho, você
Perder algumas horas sozinho
É ganhar o silêncio que preciso
Pra tirar o gosto do vinho
Mas sentir o mundo girar sem aviso
As noites já não têm mais sentido
De demorarem tanto para acabar
Para se quebrarem menos garrafas de vidro
E termos um pouco mais de medo de amar
Mas as noites demoram sempre o mesmo
E eu perco os temores reais
Me fezendo te querer mais e mais
E se um dia a Lua sumir
Tudo será mais fácil de fazer
Mas vou sentir falta, da falta, de você
quinta-feira, abril 30
- duas coisas que escreví por acaso
- Um dia pensei que tudo era fácil, que tudo deveria ter alguma explicação e lógico, mesmo das coisas que não sabemos da onde vem. Mas, em outro dia qualquer, quando disse "eu te amo" para alguém, tentei saber o que significava aquilo e de onde viria. Não conseguí nenhuma explicação, não tinha nem uma vaga idéia. Mas eu acreditava com todas as forças naquelas palavras, sentia correr e pulsar em cada partícula do meu corpo. Eu tentei, tentei e não conseguí nada, mas como uma criança, que era eu, conseguiria? Hoje, alguns anos depois, tive que mudar todo aquele conceito de vida, justamente por aquele questionamento. Ou, talvez, Ainda sou a mesma criança que não sabe da onde o amor vêm mas que adora amar. ♥
quinta-feira, abril 9
- É mesmo
Ou quando nada da certo
Eu te levaria pro meu quarto
E tentaria chegar mais perto
Mesmo sem os abraços
Ou os beijos que não te dei
Me jogaria aos tropeços
Dizendo o quanto errei
Mesmo que você se importasse
Que eu não sei dançar
Mesmo que não me consolasse
Quando começasse a chorar
Mesmo que você queira distância
Mesmo que queira me matar
Pelas brincadeiras de criança
Eu ainda adoraria te amar
sexta-feira, março 27
Confusão!
Mas meu peito e tudo que sinto
Minha boca diz coisas para que eu obedeça
E minha razão aos poucos vai se esvaindo
O que me parecia certo e promissor
Está cheio de respostas sem perguntas
E fico pensando em tudo que já passou
E tento ver algo mais claro que as duas juntas
Mas o problema maior não seria a escolha
Mas como esta poderia ser recebida
Pois nem mesmo eu saberia dizer qual será a saída
E então o que fazer agora tão confuso
Que com qualquer abraço parece o último?
sábado, março 14
- A Noite Sente Tua Falta Também
Qualquer momento em silêncio especial
Tentando somente abraçar você
Sem falar qualquer coisa que seja normal
As noites passam com teu nome escrito
E não só eu, mas lua e estrelas sentem tua falta
Falta do amor que nenhum deus grego pode dar veredicto
Pois de tão homérica paixão, só a vêem como falsa
Mas isso cabe a nós dois percebermos
Como sorte imensa acabamos por ter
A qual não cabe aos olhos de quem a vê
Mas mesmo assim as que vêm tardam a ir
Sebten a mesma falta que eu por você
Mas o dia esta por vir, como a esperança que
Na próxima noite, eu possa te ver sorrir
domingo, março 8
- O amor na tevê
Hoje eu percebo que não vivo sem você
Até me espanto, tamanha a dor
De ver um romance na tevê
Não posso chorar, pois tudo está bem
Mas fico triste por saber que acontece
De nem sempre dar certo o amor
E torço para que talvez a dor
Aflija somente as personagens
De todas as imagens, que eu ví na tevê
Não aconteça com você
sexta-feira, janeiro 30
- Só você
Vou te aconchegar
Quando você sorrir
Vou começar a sonhar
Quando você chorar
Vou dizer que não vale à pena
Quando quiseres me abraçar
Nunca vou poder negar
Só você me faz escrever assim
Só você me deixa feliz assim
E é com você que quero meu fim
Só ao teu lado consigo amar
Só há uma pessoa que quero beijar
Até a minha vida terminar
quarta-feira, janeiro 28
- Me esquece
Teu beijo não tem mais sabor
No inverno, perdestes tua cor
Tudo aquilo que foi bom?
Agora já passou
Tu não te decides
Se quer ou não quer
Se vai ou não vai
Se vai me esquecer
Ou se vai entender (que acabou)
Já passou tudo
Fiz tudo que queria contigo
Agora tchau, adeus
Vai procurar os teus
Se tu não sabes(eu sei)
Se tu não vais(eu vou)
Se tu não me esquece(te esquecí)
E assim eu te ponho um fim.
segunda-feira, janeiro 26
Termina: palavra-por-palavra
Praia, você, sol se pôr
Chimarrão, pessoas, carros
Trabalho, viagem, destino
Chegar, proveito, desatino
Fumar, beber, ala hospitalar
Maca, quarto, choro
Dôr, perda, caixão
Velório, adeus, nunca vou voltar
- fake
Algumas coisas não andam certo
E outras estão indo só para trás
Não vejo você mais perto
Do que estava dias atrás
E eu não sei como e quando
Você pode esquecer do que fiz
Mas se achas tão absurdo
Porque ainda tenho que fingir que te escuto?
E se sou tão ruim como pensas
Quanto vale tuas ofensas?
Pois cansei e estou afim de vende-las
Então vê se esquece!
Ou remoa-se sozinha
Porque tenho que viver ainda!
# Preces
Cheio de orações por fazer
Nas coisas que não acredito
Onde perdí a fé em você
Deixei de lado meu juízo
Entre um cigarro e um amor
Pensei que me ia de vez
Na cidade pra trás, deixei um vazio
Que custava a se desprender do meu umbigo
Viajei por campo, pra e nuvens
Sob sol, chuva e desgosto
Tentando apagar teu rosto
Quando ví os mesmos prédios depois de meses
Percebí qie estava de volta para você
Mas se soubesse, até faria uma prece
Antes de você morrer
terça-feira, janeiro 20
- perdí de escrever
A inspiração me vem tão rápido
Que não da para tirar a preguiça
Pra pegar a caneta e escrever
Os versos que na cabeça faço sobre você
O amor sem rancor e o
Sentimento que causa tormento
São só alguns clichês que são perdidos
No instante em que o vento
Afasta o lápis de mim nesse exato momento
quarta-feira, janeiro 7
Você Me Faz
Andar pra trás
Que já não dá mais
E tudo que faço lembra você
Por isso eu digo: vá se fuder!
Então eu vou embora
Sem saber da hora
Pra sair, pra chegar
Pra ficar naquela paz
(...) Somente agora!
Quero liberdade pra
Curtir a minha idade
Andar, sair, caminha por aí
Sem rumo, sem medo
Sem lutar com o desejo
De perder você-e!
Letra por Dane e Yuri