terça-feira, setembro 29

- àquela que ninguém tem ciúmes

Não importa quanto tempo passe
Uma semana ou ano sem te ver
Mesmo que tudo mudasse
Ainda assim, adoraria você

E mesmo que eu fosse viajar
Me lembraria lá de outro lugar
Daquelas duas semanas na praia
Que aproveitei demais

Mas preciso de pouco tempo contigo
Pra lembrar que não existe ninguém igual
A essa menina, mulher, vazada e genial
Pessoa que tu és

E mesmo não acreditando na parte
Do vazada, queria que soubesse
Por esse poema que, por mim, és muito amada

quinta-feira, setembro 24

- Faz o que tu quiser

Agora mesmo, tava falando com uma amiga minha que me venho essa inspiração de escrever sobre o tema: ‘Faz o que tu quiseres’. Porra, porque, quando uma pessoa diz isso, não significa EXATAMENTE isso? Eu mesmo admito, caso alguma vítima leia, fiz isso. Que merda, porque a gente tenta passar a impressão que ta tudo ok? Pô, se tu chega a falar algo do gênero pra uma pessoa, que normalmente seria tua amiga e tal, era de esperar que tu falasses a verdade não? Claro que não! Às vezes, pra não parecer egoísta ou infantil a gente fala esse tipinho de coisa, mas já ta subentendido que quando falamos isso, o significado oculto(nem tanto na real) é: NÃOFAZISSOFILHO(a)DAPUTA!

Então, quantas amizades a gente tem de perder por ser idiota? Ou mesmo que não perca, aquele estresse todo de discutir, de explicar: ‘pô, era pra tu ter entendido mané!’ , de pensar que aquela mina(ou cara, no caso de gurias, mina ou cara, dependendo da sexualidade, haha) ta com teu amigo(a) ou qualquer outra coisa. E isso, remete àquele post que eu fiz sobre hipocrisia, pra que dizer que ta tudo bem? Se não ta? (To com a impressão de estar escrevendo redação de colégio, que a gente fala sempre a mesma coisa sobre aquele tema chaaato, só enrolando :x). Mas é algo pra se refletir! Eu sei que eu devia ter falado ‘não’ mas o outro devia ter me entendido né! Né? Será?


Só pra finalizar, já que não tem muito mais o que dizer sobre, uma recomendação de quem vos escreve: Se um dia estiveres numa situação do gênero, fale a verdade. Ou se estiver do outro lado. Não faça nada. Nada mesmo! Nem perguntar “Sério?” vale, porque

terça-feira, setembro 22

- Amor de Pinheira

Escute meu bem
A noite já vem
Mas o mar não se vai
E nossa rede não cai

E naquele balanço penso
Fugir dos meus tormentos
E que na areia, nossos pés
Deixaram algumas marcas
Que a maré as fez sumir

Então não interessa
Já que essa paixão passou
E na areia farei novas pegadas
Com outro alguém, dando risada.

Mas o dia está por chegar
Deixando laranja o mar
E a lua vai se despedindo
E você se despindo

E tudo parece sorrir
O mar gargalhando feliz
E eu precisando me ir

Porque já está tarde
E amanhã, preciso levantar
Para o sol aproveitar
E no mar de pinheira morar


OBS: Esse poema, ta um pouco(na real, beeem) diferente do original, isso vai ser inútil para a maioria, já que poucos leram. Mas mais do que nada pra eu saber que não é original mesmo.

- Sonhar

Eu não vou mais me comportar
Não quer mais essas algemas
Vou me jogar das nuvens
Mais altas. E cair no mar.

E porque não vens junto pra cá?
Quem sabes deixa aí a chicará de chá?
Basta só ter um sonho pra começar
E fazer daquela vida teu quintal

E se em algum ponto ficares com medo
Fecha os olhos e lembra
Que voltaremos pra casa cedo

Mas se quiseres ficar um pouco mais
Não há problema algum
Na verdade, é só não acordar.

quarta-feira, setembro 9

- Lembranças

O sorriso que brilha
O beijo que arrepia
E as curvas do teu corpo
Me deixam absorto

E naquelas noites quentes
Cheias de amor e correntes
Que me relembram o passado
Quando passo ao teu lado

E aqueles arranhões
Que ficaram nas minhas costas
Deixaram meu coração
Servido em postas

E os chupões no teu pescoço
São para que lembres
Daquelas noites quentes
De quem, um dia, te amou

sexta-feira, setembro 4

- Tantas

Deus falhou com todos nós
Quando criou a mulher
Puramente objeto de desejo
Que faz o mundo andar de ré

Mas uma, dentre tantas e tantas
Me chamou a atenção
Me fez pensar em alianças
Me matando de paixão

Hoje está morta e nunca voltará
Para meus braços fechados
Sentado no sofá

Olhando pela janela
Uma mulher a caminhar
Esquecí a falecida mas não vou me apaixonar

Francisco Orosman