terça-feira, junho 5

- Pesquisa de opiniões


Um dia parei para pensar, qual seria a preferência musical de gatos e cachorros? É bem complexo isso, e depende de raça para raça, mas eu acho que gatos gostam mais de indie rock, coisas como The Strokes, etc. E cachorros curtem um estilinho mais Jack Johnson.
Mas, todavia não sabia o que eles preferiam, então resolvi fazer uma pesquisa de campo, comecei pela minha própria rua, que na realidade, não têm muitos gatos. Mas podia começar com os cachorros, e perguntar também para algumas vacas ou cavalos. Comecei a caminhar, perguntando para os cachorros na volta, a maioria vira-lata, todos me dizendo que gostavam de música tradicionalista, um ou outro cachorro mais jovem dizia que gostava de pagode ou funk. Já com uma hora de caminhada, eu cruzei com um cachorro grande e preto, que disse que gostava de música sertaneja, meio surpreso, perguntei:
- Mas porque sertaneja, amigo?
- Porque eu me identifico com as letras. – Respondeu o animal, mostrando alguns dentes.
- Hehe – Disse, em tom de deboche – Mas esse cão ta mais pra touro.
Recebi uma rosnada em troca, e vazei dali rapidinho, seguindo com a tal pesquisa.
Quando achei que aquela zona já estava acabada, decidi mudar de área, pois já sabia a preferência da cachorrada, e de dois ou três gatos exilados.

Peguei um ônibus e fui para o centro da cidade, lá pude ter uma idéia mais ampla dos gostos de cada um. E lá fui eu, vira-latas, pudlles, siameses, labradores e muito mais.

No final do dia, eu tinha uma montanha de papéis para separar, com o gosto dos 1209 gatos e cachorros que havia entrevistado, levei o material para a minha gaiola, e iniciei a parte mais monótona da pesquisa. Depois de passar a noite em claro, cheguei a uma conclusão. Que gatos e cachorros gostam do mesmo tipo de música dos seus donos, ou dos humanos que os cercam. Que chato não?

E aqui fico eu, presinho na minha gaiola, papagaiando pra lá, papagaiando pra cá.

segunda-feira, junho 4

Um rápido esclarecimento

Puta merda, só pra dar uma esclarecida no texto que eu postei, eu tava viajando, conversando no msn, e uma amiga minha, a Alice, disse uma coisa e eu fiquei pensando naquilo, daí eu escrevi o tal texto. E como eu gostei muito dele, continuei a escrever coisas em cima daquilo, que até pretendo postar. Mas só pra explicar mesmo, é basicamente a minha vida (daqui a alguns anos, porque o personagem está na faculdade e eu no colégio), que pretendo trocar alguns nomes. Mas a historia gira em torno do personagem do sonho. Que é um garoto normal que tem amigos, uma garota, e sonha em morar na praia e viver em paz. Mas enquanto ele não consegue, mora em Porto Alegre, estuda publicidade, e mora com um amigo(que é praticamente igual ao Gabriel, que é um irmão pra mim).
Eu faço isso como terapia, como outra amiga minha me falou, que apesar de nunca ter pensado no assunto é isso mesmo. Escrever É a melhor terapia. Por ter muita criatividade, esse também é um jeito de expor minhas idéias, e tentar melhorar a minha escrita, e ganhar uns pontos amais na aula de redação.

Bem, por hora, é isso.
Queria agradecer a Clah, que foi quem mais me incentivou a escrever, e me mostrou que isso é ótimo.Valeu, mesmo! Te amo linda!


Valeu ae pra quem deu uma lida, e em breve eu posto mais alguma coisa, até lá...Abraço

Yuri

domingo, junho 3

The perfect place

Estava amanhecendo. As ondas batiam contra as pedras e na água se encontrava somente um surfista aventureiro, buscando por um tubo. Sentado, relaxando sobre a sombra de uma arvore, colocou seus óculos escuros, pois o sol alaranjado batia em sua fronte. Revirou os bolsos de sua jeans à procura do isqueiro. Acendeu o cigarro com um ar cansado. Dormir debaixo de uma arvore não era exatamente nada confortável. Pensou em sua casa na cidade. Por um breve momento pensou em sua sala, seu quarto. Depois esqueceu daquilo. Nenhum lugar poderia ser melhor que aquele.
Apesar de ativo e agitado, a calmaria da praia no outono o agradava por demais. Naquele momento decidiu. Ia se mudar para este paraíso. Ver o sol nascer no mar e morrer atrás de sua casa, enquanto tomava chimarrão. Deixou a cabeça cair para traz, soltou a fumaça para o ar e viu chegando sua namorada. Ela o chamou baixinho. Abraçou-a e na volta para não sei onde foi contando seus pensamentos. Ela ria, mas ele não entendeu o motivo. Quando teve a sensação de estar chegando, tudo escureceu e, após algum tempo, e clareou rapidamente.

Acordei suado, acabava decidir onde morar, e com quem. Só faltava encontrar aquela árvore, aquela praia e aquela mulher.